quarta-feira, 12 de maio de 2010

Igreja Mundial do Poder de Deus em Petrópolis terá que diminuir o volume nos cultos

A Igreja Mundial do Poder de Deus – Templo dos Milagres ainda não foi intimada pela Justiça a não realizar eventos ou cultos religiosos em sua sede, na Rua Paulo Barbosa, 92. Porém, mesmo com a decisão só valendo a partir do dia em que a igreja receber a intimação, os pastores responsáveis pelo local já diminuíram o volume dos cultos. Na tarde de ontem, o culto estava em um volume consideravelmente menor do que o registrado até semana passada. A intimação deve ocorrer ainda nesta semana. Em liminar deferida na última quinta-feira (6), o juiz Marcelo Telles Maciel Sampaio, da 2ª Vara Cível da Comarca de Petrópolis, determinou que, para continuar suas atividades, a igreja precisa do certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros e de um revestimento acústico em seu salão para voltar a realizar os seus cultos. Além da queixa de moradores vizinhos em relação ao barulho provocado pela igreja, a liminar atendeu à indicação do Corpo de Bombeiros de que o local não está prevenido contra incêndios e pânico. Fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus já demonstram preocupação com o possível fechamento da igreja. Como a decisão judicial já foi noticiada pela imprensa, frequentadores já sabem dos riscos e sugerem a diminuição do volume dos cultos e eventos para que a igreja continue com suas atividades. “Você viu no jornal de sábado? Estão implicando com a igreja por causa do barulho. Acho que se abaixarem um pouco o som, eles não vão fechar a igreja. É só abaixar um pouco. No Centro, existem outras igrejas evangélicas e ninguém implica com elas”, argumentou uma senhora que saía do culto na tarde de ontem. Procurado mais uma vez pelo Diário de Petrópolis, o responsável pela Igreja Mundial do Poder de Deus – Templo dos Milagres, pastor Omar da Silva Ribeiro, não foi encontrado. Já o pastor auxiliar Valmir de Souza afirmou que a Igreja não irá se pronunciar sobre a liminar enquanto não for intimada. Ação foi movida pelo Ministério Público O autor da ação civil pública foi o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Petrópolis (Promotoria de Justiça do Meio Ambiente). O promotor de Justiça Paulo Valim frisou que a ação busca o equilíbrio entre “a liberdade de culto, a segurança dos fiéis e a proteção contra a poluição sonora”. Ele argumentou que a ação não tem qualquer caráter de perseguição religiosa, já que também busca a segurança dos fiéis da Igreja Mundial do Poder de Deus. Fonte: Diário de Petrópolis / Gospel Prime

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