segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O que temia aconteceu. Parte 1

Muito se tem especulado sobre a vida deste homem chamado Jó e do livro que leva o seu nome. Muitos são aqueles que acham tratar-se apenas de um livro poético ou de uma alegoria, algo fictício, apenas para nos ensinar alguma coisa de útil para a vida. Na verdade é de grande proveito e ensino, mas não se trata de uma história alegórica, fruto da imaginação de um cronista da época antiga. Trata-se de FATOS REAIS, a história verídica de um homem que se tornou um exemplo de perseverança, para crentes e descrentes. Se não vejamos as citações de outros autores a seu respeito:”...Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.”(Tg.5.11) A grande maioria dos cristãos veêm-se retratados no livro de Jó, quando passam por provações e necessidades. Outros explicam que a grande soberania de Deus está explicita neste livro, dizendo que: por um propósito maior Deus dá autorização ao diabo para encher de doenças, trazer pobreza e miséria, além de matar a família daqueles que o amam e levam uma vida em conformidade com a sua Palavra. Explica-se assim a soberania de Deus.
Muitos são os crentes que no meio da sua enfermidade, necessidade, falta de emprego, na morte de um filho, pai, esposa, declaram “ o Senhor o deu o Senhor o tomou...” Esta declaração brota de um coração sincero, mas que não tendo explicação para o sucedido refugia-se nas palavras de Jó “...o Senhor o deu o Senhor o tomou...”. Resta-nos saber se esta declação é realmente Bíblica e em que circunstancias foi produzida? É verdade que Deus é soberano, mas na sua soberania Ele não se nega a si mesmo, não se contradiz a si mesmo. Deus é fiel á sua Palavra. O livro de Jó, tem sido tão mal compreendido no mundo cristão, que sinto necessidade de escrever um pouco acerca do mesmo. Não pretendo dizer que tenho a verdade absoluta, a revelação completa sobre Jó e sobre o seu livro, há certamente muitas verdades que nos escapam só teremos a revelação completa quando estivermos cara a cara com Deus, mas devemos andar naquilo que já sabemos. Recordando as palavras do Apóstolo Paulo: “ aquilo que de mim ouvistes confia-o a homens fieis que por sua vez ensinem também os outros”
A natureza da fé 
Para que possamos entender o que aconteceu com Jó, quero primeiro explicar alguns princípios espirituais, para que tenhamos uma melhor compreensão do assunto que iremos estudar. Começo pelo elemento base para agradar a Deus – Fé. Fé é fruto de um relacionamento íntimo com Deus, desse relacionamento íntimo nasce a confiança. A bíblia chama a esta confiança: Fé. Assim que, quanto maior for o grau de conhecimento que você tem de Deus, tanto maior será o grau de confiança Nele. “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. (Rm.10.17) A fé, vem por ouvir a Palavra de Deus, porque é pela Palavra de Deus que conhecemos quem Deus é. Ele é tudo o que a Palavra diz que é, Ele faz tudo o que a Palavra diz que Ele faz. Dificilmente acreditamos numa pessoa que não conhecemos. Enquanto não a conhecemos o suficiente, agimos com certas reservas em relação à pessoa e aquilo que ela possa dizer, ou ás promessas que nos possa fazer. Mas, á medida que vamos aumentando o nosso relacionamento e comunhão com essa pessoa, vai nascendo e crescendo o conhecimento a respeito da mesma, assim saberemos se podemos confiar na dita pessoa, ou não. E conforme for o nível de conhecimento assim será o nível de confiança que poderemos ter nela. Quer queiramos quer não, é exactamente isto que acontece na nossa relação com Deus. Esta pode bem ser a razão porque tantas vezes resulta difícil para alguns cristãos confiar a Deus a sua vida, família, finanças, saúde, etc. Porque o seu conhecimento de Deus é escasso e distante, por isso agem com certas reservas em relação a Deus e aquilo que Ele possa prometer. Enquanto isso arrastamo-nos pelas igrejas tratando de mostrar uma aparência de fé e confiança em Deus e na sua Palavra, mas no momento em que a circunstancia adversa nos bate á porta, procuramos uma desculpa religiosa, na Bíblia, para explicar a nossa falta de confiança em Deus, transferimos a responsabilidade daquilo que nos está a acontecer para Deus, tratando de justificar-nos a nós mesmos, porque no final das contas “...se alguma coisa está mal é com Deus, Ele é que sabe, porque nós fazemos tudo bem feito...” assim são aqueles que na hora má se justificam a si mesmos, em lugar de exercer a sua fé, nas promessas de Deus. Lembremos as palavras do Espírito Santo por meio do Apóstolo Paulo:”...crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo”.

Próxima semana continua.....

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