terça-feira, 29 de setembro de 2009

[ NOTICIA ] Lutas e reggae levam fiéis para igrejas evangélicas no Brasil


SÃO PAULO – A atmosfera estava elétrica na Igreja Renascer em Cristo na noite da “Extreme Fight”. Devotos da igreja vestiam calças jeans e tênis, muitos com bonés virados para trás, e se alinhavam em torno de um ringue temporário para aplaudir lutadores de jiu-jitsu de peitos desnudos. Eles gritaram quando o favorito dos fãs, Fábio Buca, resistiu a seu oponente por vários minutos. Eles ficaram exaltados quando o pastor Dogão Meira, 26, derrubou seu opositor, segurando ele com uma chave de braço depois de apenas 10 segundos de combate. Com a multidão ainda vibrando, o pastor Mazola Maffei, vestido com calça de exército e camiseta, agarrou um microfone. Maffei que também é treinador de Meira, prendeu a atenção da multidão com um sermão sobre a conexão entre esporte e espiritualidade. “Vocês precisam praticar mais o esporte da espiritualidade”, ele aconselhou. “Vocês precisa lutar por suas vidas, por seus sonhos e ideais”. A Renascer em Cristo está entre o número cada vez maior de igrejas evangélicas do Brasil que buscam formas de se conectar com os jovens para aumentar sua legião de fiéis. De noites de luta a shows de reggae, de videogames a estúdios de tatuagem nos templos, as igrejas têm ajudado a fazer do movimento evangélico o movimento espiritual de maior crescimento no Brasil. Igrejas cristãs evangélicas estão afastando os brasileiros do catolicismo romano, a religião dominante no país. Em 1950, 94% dos brasileiros diziam ser católicos, mas este número caiu continuamente e chegou a 74% em 2000. Um novo censo governamental será realizado no ano que vem. Apesar da profunda ligação com o catolicismo no Brasil, cada vez mais brasileiros querem experimentar e escolher sua própria religião, disse Sílvia Fernandes, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que escreveu um livro sobre o movimento evangélico no Brasil. Ela disse que mais brasileiros foram atraídos a igrejas evangélicas ou pentecostais por causa da “flexibilidade da expressão religiosa”. Eles vêem igrejas como a Renascer como lugares onde podem se expressar mais livremente e “não apenas procurar por soluções para problemas pessoais, mas também encontrar um lugar para se encontrar e socializar”. Meira disse que para os jovens que buscam salvação, o evangelismo pode preencher um vazio. “Aqui eles entram na igreja, muitas vezes para ver uma competição de luta, e recebem a palavra de Jesus Cristo, e começam uma transformação. Eles abandonam as drogas, passam a respeitar seus pais e começam a curar as doenças da alma, como a ansiedade, a depressão, as drogas e o álcool, a prostituição”. 
Fonte: Último Segundo

2 Comentários:

Pr. Ronaldo R. disse...

Até que ponto isso deve chegar? ring de luta dentro da igreja, fila de jovens para serem tatuados, isso é necessário?
Lembro-me do inicio da minha converssão quando ouví alguem dizer:
A igreja existe para andar pelo mundo, e não o mundo invadir a igreja.

iran (nari26@gmail.com) disse...

Eu sou de um tempo em que quem atraia as pessoas a igreja era JESUS, eu sou de um tempo em que a Palavra de Deus era viva e eficaz, eu sou de um tempo em que quem transformava o mundo era a igreja e não o inverso...
Para que Cristo afinal?
Quando crescimento deixa de ser resultado e se torna meta da igreja, Cristo não se torna suficiente.
Ah! Senhor o que seria de nós se não fosse a tua misericórdia

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